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Link de Sites publicaram os releases do  Sifedoc:
www.atmosferaonline.com.br/uffs-erechim-sediara-seminario-internacional-de-educacao-do-campo/
 
www.atmosferaonline.com.br/seguem-abertas-as-inscricoes-para-o-seminario-internacional-de-educacao-do-campo/
 
auonline.com.br/web/noticia.php?id=23968|uffs-sediara-seminario-internacional-de-educacao-do-campo
 
jbvonline.com.br/site/noticia/50235/sitemap.xml
 
www.jbvonline.com.br/site/noticia/51340/-uffs-campus-erechim-sediara-seminario-internacional-de-educacao-do-campo-inscricoes-seguem-abertas
 
sites.unicentro.br/wp/educacaodocampo/2016/11/01/iii-seminario-internacional-de-educacao-do-campo-e-iii-forum-de-educacao-do-campo-da-regiao-norte-do-rio-grande-do-sul-resistencia-e-emancipacao-social-e-humana/
 
comunidadeviadutos.com.br/site/noticia/uffs-erechim-sediara-seminario-internacional-de-educacao-do-campo./2190

Fotos: Dolisete Levandoski

Germinando Arte

Oficina realizada pelo III Seminário Internacional de Educação do Campo transforma sementes em arte representando a resistência camponesa

 

Os visitantes e participantes do III Seminário Internacional de Educação do Campo, ao chegarem no salão central do Parque da ACCIE em Erechim, já visualizam um grupo de pessoas ao redor de uma mesa colocando minuciosamente sementes em um quadro. As sementes contornam desenhos, transformando os grãos em beleza artística. Conforme a integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Maritânia Andretta Rizzo, e também coordenadora da oficina, o objetivo é representar a resistência do trabalho dos indígenas e camponeses. “Sou integrante do MST há 31 anos, moro em Abelardo Luz e sou assentada lá. Esse quadro de sementes que estamos construindo aqui no encontro faz parte do trabalho de educação que viemos desenvolvendo há quatro anos através do Projeto Germinando Arte”, explicou.

A técnica foi passada no México no ano de 2012, quando a coordenadora da oficina teve a oportunidade de participar de uma oficina de colagem de sementes. “As sementes crioulas representam dentro da cultura camponesa o resgate a preservação e da multiplicação delas. Então essa obra de arte coletiva vem fortalecer a questão da resistência camponesa, dessa forma nós construímos a multiplicação da semente por meio das pessoas que participaram da oficina e que levam uma variedade, se tornando guardiões dessa variedade de semente. Na região Sul já temos uma rede de agricultores que produzem as sementes orgânicas e dessa forma vão resgatando uma cultura milenar. No México eles são pioneiros no cuidado com as sementes do milho, então no Brasil o que seria somente da cultura indígena, e que acabou se perdendo, hoje está sendo resgatado por todos, sendo camponeses, assentados e agricultores familiares”, disse.

O quadro de número 36, possui uma metodologia coletiva, já que muitas pessoas em horários diversos durante o Seminário contribuem dedicando um pouco do seu tempo a obra de arte. Após a conclusão, a obra será doada a UFFS simbolizando as sementes e o trabalho da região no trabalho do campo.

 

 

 

                                                            Fotos/texto: Jéssica França

“Nosso nome é resistência”

Quilombola presente no III SIFEDOC destaca a importância do Curso de Educação do Campo

 

A quilombola Maria Scarlatti Pereira, está presente no III SIFEDOC, com artesanatos produzidos pelo Quilombo Coxilha Negra do 1º Distrito de São Lourenço do Sul. Com bolsas, camisetas e demais artesanatos de origem africana, ela destaca a importância do Seminário Internacional de Educação do Campo como um significado de resistência. “Temos materiais produzidos pelo nosso grupo, como os produzidos por Jorge Soares que também trabalha com dança, assim como a bolsas que possuem parte artesanal feitas pela nossa amiga Juliana que também é quilombola, estudante do Curso de Educação do Campo e que também faz parte do Movimento de Consciência Negra”, disse.

O intercâmbio entre diferentes culturas, que possuem o mesmo objetivo de valorização da educação, fortalecimento e crescimento das comunidades camponesas são alguns dos destaques de Maria. “É um seminário histórico nesse porte, e assim como trago a minha vivência e cultura, posso além de compartilhar aprender coisas novas, o que é muito importante. Em relação ao Curso Educação do Campo, estamos passando por esse desmonte, foi uma luta de todos os movimentos sociais para conseguir esse curso e quando foi concretizado, vemos essa difícil situação. É triste, mas estamos aqui para lutar, resistir, nosso nome é resistência, vamos estar aqui marcando o nosso lugar, lutando pelos nossos direitos, porque não podemos aceitar esse retrocesso, depois de chegar até aqui, que se vá tudo por água abaixo, continuaremos lutando e defendendo a Educação do Campo”, finalizou.

Fotos/texto: Jéssica França

Feminismo em debate em GT do SIFEDOC

Com laminas, tintas e muita criatividade que na tarde desta quinta-feira (30), ocorreu a Oficina de Stencil de um dos Grupos de Trabalho realizado pelo III Seminário Internacional de Educação do Campo. De acordo com a professora do Curso de Licenciatura e Educação do Campo da FURG do Campos São Lourenço do Sul e também coordenadora do Coletivo Feminista Dandaras, Graziela Rinaldi da Rosa, essa é a primeira vez que o SEFEDOC realiza um GT sobre o feminismo. “ Esse ano é a primeira vez que o SEFEDOC tem um GT sobre feminismo, povos tradicionais, questões de gênero. Na oficina trabalhamos esses assuntos, como as condições de vida dessas mulheres, e também a qualidade de vida dessas, assim como as desigualdades enfrentadas, para que o preconceito possa ser enfrentado em forma também de denúncia”, contou.

O Coletivo Feminista Dandaras realiza oficinas nas comunidades e escolas, além de eventos na própria universidade buscando, conforme a professora, levar a reflexão a discussão sobre esses temas. “Discutimos qual é a intenção do coletivo, no sentido de lutar contra as violências, a favor do coletivo das mulheres, dialogando com as marchas, muitas de nós somos militantes, explicamos por que falar de feminismo e qual a relação do feminismo com a Educação do Campo”, destacou.

Na oficina de Stencil Feminista, foram trazidas imagens de personalidades para a realização do trabalho. “Trouxemos a imagem de mulheres como a Olga Benário, Rosa de Luxemburgo, Frida Kahlo, Dandar e outras mulheres que muitas vezes são silenciadas na história e também algumas frases de luta, demonstrando o movimento feminista, imagens símbolos do feminismo para que os participantes possam customizar nas bolsas como um símbolo de resistência valorizando o a arte através do grafite”, finalizou.

                                                                                                           

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                                 Fotos/texto: Jéssica França

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